segunda-feira, 30 de julho de 2007

O Homem de Aço






Kal sempre foi um otimista Romântico. Sua visão de mundo, mesmo que tropeçando em momentos de angústia e dúvida, sempre focalizou como um farol a esperança. Uma esperança que está sempre presente quando responde sem querer a si mesmo de suas questões. Esse tipo de pensamento, ou quem sabe a maneira que trata as pessoas, sempre denotou uma certa ingenuidade, para alguns, tolice.

Mas de tudo que se pode sintetizar de Kal, seja no seu convívio aberto e social com colegas ou num espaço mais reservado de sua amizade, o de ser tolo não corresponde a uma verdade. Kal nunca foi tolo, talvez um pouco frágil quando acredita demais nos outros, mas ele diria que eu acredito de menos, então prefiro manter essa rotulação de fora de tudo isso. Kal acredita nas pessoas. E acredita, mesmo quando parece falar o contrário, que tudo dará certo no final. Mesmo que nem queira pensar nesse final no momento. Mesmo que esteja muito chateado para isso. Sua fé está além das pessoas, pois Kal acredita nos sentimentos. A fé que deposita nos próprios sentimentos é tamanha que é praticamente impossível não acreditar neles, pois são inegavelmente autênticos. O Homem de Aço acredita tanto em seu coração de carne que sofre quando é machucado diretamente nele, o que é paradoxalmente interessante. Como se nada pudesse acabar com seu corpo, mas sua alma está em constante ameaça pelos sentimentos verdadeiros que nutre.

Mesmo quando os sentimentos mais verdadeiros que estejam presentes em seu momento não sejam tão benévolos, ainda assim não são nascidos de perversões e maldades. Kal, mesmo decepcionado, enraivecido ou irado, ainda é um ser de justiça. Mesmo quando questiona o mundo e as coisas que nele acontecem (e espero que esse blog se encha de perturbações escritas), Kal é um homem de fé nos sentimentos, de esperança e otimismo. Se não fosse um realizado em si, seria um idealizado. O que não quer dizer que não possua defeitos e imperfeições que sabe de si próprio e quando não ri e promete melhoras, esforça-se de fato. É praticamente encontrar um "Super" dentro do "Homem", sem perder nunca sua metade de realidade palpável. Mesmo quando poderes não existem trazidos de um sol amarelo, Kal demonstra na sua natureza humana o "Super" que está sempre pousado orgulhosamente em seu peito. Um símbolo que lembra a ele o tempo inteiro daquilo que são feitos os heróis de verdade: Exemplos.

Kal é um exemplo não a ser seguido religiosamente, com idolatria. É um exemplo a ser analisado e percebido o quanto se está longe de um ideal de humanidade. Mesmo que não seja e nem pretenda um ser humano perfeito, Kal é um amigo querido, um filho amado, um irmão amado, um amor correspondido. As pessoas em sua volta expressão isso a todo momento. Kal é algo mais precioso que o ideal, é real. E é o real cheio de defeitos e imperfeições que compreende aquilo que a nossa realidade precisa, de um aprendizado constante e de um sofrer com proveito.

Clark é meu amigo.