quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Semoc 2011: Cavaleiro de Krypton


Tenho muito prazer em sempre participar da SEMOC, Semana de Mobilização Científica promovida na Universidade Católica do Salvador, onde me formei em História, por diversos motivos.

Primeiro, por ter sido onde experimentei a gana de produção científica. Ainda que egresso, venho participando de todas as edições até então. Depois, é uma maneira de ter contatos com amigos, colegas e calouros. Os últimos tem uma importância peculiar: compreender os caminhos internos que sua escolha, História, que lhe são apresentados. Como caminhar nessa estrada de produção do conhecimento num campo científico exigente e complexo. Faço de todos os meus esforços instrumentos de exposição do que eu acredito ser a verdadeira função do historiador, que é produzir conhecimento.

Meu artigo aprovado, nessa edição de 2011, se chama Cavaleiro de Krypton: Traços euro-feudais no imaginário do Super-homem, construído a partir de uma história em quadrinhos específica de onde parto em busca de reflexões em construções sociais, identidades e ideais sociais de indivíduos, historicamente construídos. Será apresentado, o trabalho em forma de comunicação, na sessão 37 - História Cultural, no dia 21 de outubro de 2011 das 9 horas às 11 horas no campus universitário da Federação (Ucsal), sala de vídeo.

Novamente na companhia de Herivelton e mais um de seus trabalhos na linha de análise de discurso dos quadrinhos da Turma da Mônica e também com a presença do divertido ex-colega
Matheus Buente e seu trabalho sobre futebol, tema de seu TCC.
Faço daqui, deste texto informativo, também um convite aos amigos, colegas e afins.

Semoc: http://www.ucsal.br/pesquisa/semoc/home.asp
Artigos aprovados: http://www.ucsal.br/download/Sess%C3%B5es%20de%20Comunica%C3%A7%C3%A3o%202011.PDF

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Curta HQ!




Dois vídeos entrevistas para esquentar o evento de novembro! Dia 6 de novembro, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, a partir das 14 horas.

No dia seis de novembro, a Livraria Cultura irá se transformar em um espaço em que amantes de quadrinhos poderão assistir palestras, discutir e ver trabalhos sobre histórias e estilos diversos.

A idéia é construir uma troca de informações nessas cinco horas que possam abranger o estilo de estúdios americanos, brasileiros e japoneses, sempre de uma forma participativa e divertida.


Rafael Saraiva! Colecionador!


Sávio Roz! Historiador!


Breve um texto mais elaborado para divulgação do evento!

24 Horas de Quadrinhos BAHIA!



Aconteceu na RV quadrinhos entre os dias 1 e 2 de outubro!
Ainda estou me recuperando! Logo postarei um comentário sobre o evento!

Com sucesso os trabalhos e resultados poderão ser vistos em: http://rvculturaearte.com/
Há disponibilizado o conjunto de materiais de 2009 e logo devem disponibilizar os tantos de agora, 2011. Link direto: http://rvculturaearte.com/quadrinhos/24hsq/

sábado, 17 de setembro de 2011

Quadrinhos, História e Academia


Maratona de Eventos sobre Quadrinhos dentro da Academia

Pode-se dizer que o ano de 2011 provou ser um certo divisor de águas quando o assunto é quadrinhos inseridos nos espaços acadêmicos. O tempo mostrou que grandes pesquisadores de áreas como Letras, Comunicação e Artes se empenharam por anos a fio para que a fonte/objeto quadrinhos adentrasse esse mundo tão rígido.

Essa flexibilidade não foi rápida, podemos encontrar a obra Shazam como um marco, ao apostar seriedade e respeitabilidade com um produto de mercado (evito o termo "massa", por sua fragilidade conceitual) e sua importância cultural no século XX. Depois disso, o produto ganhou destaque em diversos estudos em áreas mais propícias a sua aceitação. Nomes como Waldomiro Wergueiro, Paulo Ramos, Sonia Luyten, sempre estiveram presentes em batalhas dentro dos espaços acadêmicos e geraram uma utilíssima produção textual para os trabalham que estavam por vir.

Timidamente a História, enquanto campo científico, permitiu a introdução limitada desse meio de comunicação, abraçando trabalhos sobre produções mais "históricas", em folhetins e jornais entre os séculos XVIII e XIX. Depois se percebeu o quanto que esse meio poderia fornecer de informações, mas ainda havia uma rusga demasiada que o menosprezava e quando fazia a leitura era em superficialidade. Sem se ater a aprofundações em citações, faço aqui um salto até o ano atual, 2011.

Esforços fundamentaram entre 29 e 31 de julho na cidade universitária da Universidade Federal de Pernambuco, no Centro de Convenções da mesma, o primeiro Encontro Nacional de Estudos sobre Quadrinhos. Uma iniciativa do Núcleo de Pesquisa Sociedade, Cultura e Comunicação, que tem vínculo com o Programa de Pós-Graduação em Sociologia, em parceria com o Laboratório da Cidade e do Contemporâneo, Ciências Sociais, além do Núcleo de pesquisa em Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas, o evento contou com várias importantes Participações.

A agradabilissima abertura foi pela sorridente Doutora Sonia Luyten, além de seu tradicional conhecimento sobre a produção de quadrinhos japoneses, dialogou sobre novas formas e elementos culturais. O seguir do evento contou com diversas mesas redondas e trabalhos que prezaram pela qualidade. Faço aqui, então, a ressalva de que foram várias experimentações teóricas e metodológicas em diversas áreas científicas. Obviamente essa conduta apresentou alguns detalhes que poderiam acusar um amadorismo científico, mas na verdade se trata de uma vivência ainda em fase de experimentação de instrumentos e procedimentos comuns a outros objetos.

Os profissionais mais íntimos com esse objeto/fonte, como Waldomiro Wergueiros, Paulo Ramos, Nobu Chinen, Natania Nogueira, entre outros, foram cruciais para representar os esforços dos estudos no espaço temático, são referenciais para os grupos menos experientes que lá puderam por em prática seus conhecimentos. Entre leituras outrora distantes, o evento possibilitou além da amistosidade entre pesquisadores, uma sensação de realidade vivida quando os nomes mais importantes na produção científica no Brasil surgem de carne, osso e sorriso para todos.

Acima de tudo, foi um encontro de pares, de pessoas com afinidades em seus objetos e temas, mas, também, com empenho acadêmico sério e de qualidade. Para muitos, como foi o meu caso, um primeiro encontro com esse universo de "iguais", uma força que alimentou a vontade para o evento seguinte. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas na página: http://encontrohq.blogspot.com/ , inclusive com os trabalhos presentes nas mesas redondas e seus respectivos autores.

As Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos foram uma aposta entre professores empenhados, da Escola de Comunicação e Artes, do departamento de letras e, acredito mais, das vontades dos grandes nomes envolvidos. Ocorrido entre os dias 23 e 26 de agosto, na Escola de Comunicação da USP, o evento trouxe atrações internacionais e abarcou uma generosa quantidade de trabalhos em forma de artigos que lotaram as salas. Os trabalhos, as salas e os nomes presentes podem ser vistos em: http://www.jornadasinternacionais.com.br/ onde também se encontram links interessantes. Texto autorizado ao site Quadro a Quadro http://quadro-a-quadro.blog.br/ , feito por mim:

Quadrinhos na seriedade acadêmica

Começo, aqui, nestas linhas, as minhas concepções pessoais do que já acredito ter sido uma experiência acadêmica e pessoal sem igual. Obviamente haverão, no que escrevo, colocações muito pessoais diante de meu já bem estabelecido foco de atenção dentro de minhas produções e reflexões históricas e acredito que mesmo com essa pessoalidade assumida conseguirei entrar em acordos com muitos leitores que estiveram nas Primeiras Jornadas Internacionais de História em Quadrinhos ocorrida entre 23 e 26 de agosto de 2011 na Escola de Comunicação e Artes da USP.

Antes de iniciar minhas colocações, devo primeiro me posicionar enquanto pesquisador e pensar o espaço histórico em que estamos, todos os participantes, expectadores e produtores, inseridos. Não aprofundarei sobre pioneirismos ocorridos no passado, os trabalhos de Sônia Bibe Luyten, Selma Martins, Laura Vazquez, Patrícia Borges, os autores dos textos da antológica SHAZAM ou mesmo os tantos profissionais que escreveram trabalhos referenciais no meio. Pelas poucas conversas, todos os participantes tiveram o contato textual com esse povo pioneiro antes do evento.

Aqui, acredito, se faz necessário entender os pormenores que permitiram a empreitada não menos batalhada. A atualidade assistiu o preconceito aos quadrinhos dar lugar ao fascínio mesmo não admitido. A academia está curiosa, em parte por que grandes profissionais, como são os organizadores do evento, que tanto lutaram para romper essas barreiras temáticas no ringue da Comunicação, mas que gerou grandes batalhas em outros tabuleiros.

Talvez o cinema tenha sua parcela de culpa, alcançando um status que perfurou a muralha de preconceito, mesmo que no espaço do entretenimento. O mercado logo percebeu que livros com o tema, fundamentalmente acadêmicos e científicos, seriam logo bem recebidos pelo público. O que antes era uma tendência íntima de seus consumidores, logo tornou-se uma coqueluche “cult” não só respeitada como desejada. Nós, quadrinhistas e quadrinhófilos, nos tornamos rapidamente celebridades. O universo dos quadrinhos (assim como outras tendências antes restritas, como RPG, jogos eletrônicos, etc) logo tornou-se uma mitologia curiosa para acadêmicos e o público em geral.

O começo, para mim, se deu no evento de Recife. No primeiro Encontro Nacional de Estudos sobre Quadrinhos, ocorrido na UFPE em julho, experimentei essa troca de informações e contatos. Vi, de carne e osso, que existem pessoas que, como eu, refletem sobre os quadrinhos que tantos entretém. Um ensaio do que seria esperado na USP, uma saída, no meu caso, dos espaços estranhados dos eventos de História e seus olhares desconfiados aos meus escritos em todos esses anos.

Movimentados, alegremente, os corredores do segundo andar do prédio principal da ECA comportaram por 3 dias uma generosa quantidade de trabalhos vindos de várias partes do país e além. Diversas mesas aglomeraram médias de 4 comunicações de artigos produzidos por diversos profissionais, de diversas áreas, sobre diversas perspectivas. Talvez alguns ainda estejam ponderando sobre essa pluralidade e diversidade. Uma amplitude permitida pela interdisciplinaridade do objeto ou fonte “quadrinhos”.

Temas interessantes se espalhavam de tal forma que causavam titubeios na hora de escolher em que sala entrar e o que assistir. Em diálogos rápidos com vários participantes, dei-me conta de que não era uma tarefa fácil e que muitas vezes exigiu o sacrifício de deixar passar uma apresentação para caçar, nas salas, alguma de interesse pessoal. Eu mesmo marquei a programação com lápis circulando as apresentações de meu interesse, entre choques de horários e escolhas, pude assistir muitas, de amigos, colegas e com temas interessantíssimos.

História, literatura, educação, artes, tudo se entrelaçou em trabalhos e contemplaram nos fins dos dias com mesas redondas sortidas e bem compostas. Mais uma vez pude ver a tranqüilidade sorridente de Sônia Bibe Luyten em sua árdua tarefa de nos acalmar diante do novo. Mesmo dentro de seu espaço, não deixou de transparecer o fascínio pelo novo que tanto desponta nos meios de consumo dos quadrinhos, especialmente pelas inovações técnicas e o uso da Internet.

Juan Sasturain e Laura Vazquez expuseram um mundo conhecido por alguns e nem por isso menos interessante, já que se tratava de uma visão de seus mais próximos. Universos culturais distintos, mesmo que próximos, fizeram a reflexão aprofundar-se sobre mercado e consumo de maneira mais íntima, observando suas vivências. Logo trabalhos como o de Pablo Turnês, Laura Cristina Fernandez e Sebastian Gago ajudaram a encurtar os laços e até mesmo a abafar uma solidão continental já fraquejada desde o primeiro dia.

O leitor, então, deve sentir um certo desestímulo em citações de nomes e elogios, uma talvez rasgação de seda no que escrevo. Não há como escapar de uma felicidade confessa de encontrar pessoas e trabalhos de respeito e qualidade. É um belo “caminho do meio”, onde continuo meus esforços em saber das qualidades dos meus escritos e no quanto que ainda preciso amadurecer ao ver trabalhos mais elaborados e precisos. Se havia alguma impureza de dúvida sobre essa batalha de estudar e produzir pesquisa sobre quadrinhos no meu espaço, caiu por terra.

Obviamente não vi todos os trabalhos, por mais que provavelmente eu venha a sair em boa parte das fotos, já que pulei de sala em sala durante os dias do evento e seus horários. O professor Denis (que ficou famoso pela audaciosa performance fotográfica) flagrou essa maratona seletiva. Minha seleção começou com os temas que mais me interessaram e seguiu para apresentações imperdíveis pelas relações pessoais que venho produzindo com colegas e amigos, como foram os casos de Adalton Santos da Silva, Gêisa Fernandes, Fábio Tavares, Erivan Coqueiro e Aline de Castro Lemos. Tendo perdido com pesar as apresentações de João Senna, Lucas de Souza Medeiros, Thiago Monteiro Bernardo e Márcio dos Santos Rodrigues.

Pude discutir assuntos diversos que envolvem a produção plural dos quadrinhos nas diversas configurações culturais e sociais que foram debruçadas em artigos sobre fumetti, comics, manga, etc. De análises de discursos, seus avanços e limitações, das concepções psicanalistas e de Representação social, dos estudos de linguagens aos diálogos entre campos científicos. Pude, por exemplo, dialogar minhas reflexões no meu artigo sobre cidades fictícias com o trabalho de Soraya Mattos e seu estudo sobre estilos arquitetônicos.

Perguntado por uma pesquisadora que produzia um trabalho de conclusão de curso sobre as tiras rápidas e a Internet do que pude tirar de conclusão do evento, respondi sem pestanejar do quanto que o encontro é fundamental para a troca de conhecimentos e impulso para adentrar ainda mais nessa empreitada acadêmica ainda rica de informações aos diversos campos científicos. Gêisa mesmo semeou um ponderar sobre construções de teorias e métodos próprios para o objeto e fonte em questão.

E o fim de cada dia não deixava espaço para o cansaço, já que boa parte dos participantes estavam interessadíssimos às atrações nas mesas redondas. Além de Sônia, Selma Martins, Juan e Laura no dia 24, outros autores foram prestigiados. Educação e Pesquisa foram destaques no dia 25, com Héctor Fernandez, Eduardo Calil, Elydio dos Santos e Márcia Mendonça. E o dia 26 encerrou-se com risos e aplausos contentes, quase num alívio de findar, mas deixando uma boa sensação de missão cumprida, com as falas dos autores de Shazam.

Entre diversos discursos sobre objetos numerosos, campos científicos variados e uma pluralidade de leituras, estão os tantos amigos feitos, pessoas reencontradas e planos gerados. Como serão os próximos eventos correspondentes não temos como supor, mas uma coisa é certeza: os esforços serão sempre a altura do menosprezo que as academias ainda manifestam aos quadrinhos como objeto e fonte de pesquisa para leitura de nossa realidade recente. Mas a luta continua.

Sávio Queiroz Lima

Historiador



P.S.: Faço meu pedido de desculpas aos amigos e colegas não citados. Ainda estou me recuperando dessa maratona... então as forças me limitaram a memória...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

QUADRINHOS PELOS OLHOS DOS BAIANOS

Material disponibilizado na página do IRDEB. Programa apresentado na rede de televisão TVE na Bahia.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

24 Horas de Quadrinhos BAHIA 2009


Mais uma vez os grandes se reunem para mais uma grande proeza! O 24 Horas de Quadrinhos - Bahia destacou-se pela presteza e pela ardua luta! Foi diversão garantida desde os primeiro segundos até o derradeiro Grand Finalle que parecia não ter tirado o ânimo (mas que desgastou as forças físicas e mentais, ah, sim, desgastou!)!!
Com a liderança da loja especializada RV Quadrinhos, o 24 Horas de 2009 foi sucesso garantido! Muitos amigos se reencontraram para queimar papél com lápis e canetas quentes... produzindo o que tem de melhor em suas vontades! Foram diversos quadrinhos, lidos e agraciados, onde todos se divertiram muito com total respeito e amizade! Esse ano foi ainda melhor: Todos os bons unidos e os maus afastados! Mas teve atividade, também, pra quem não quis participar ativamente do processo! Com clareza, muita gente foi sabendo o que encontraria... Mas foi também descobrir o novo, com tantos nomes novos e a organização mais bem elaborada e consciente.
A Bahia faz quadrinhos, sim, senhor! Claro que não é o tal "mercado" que muitos querem forçar a existir, mas é a cultura. A Cultura quadrinhos existe além dos fanzines, existe além das pequenas pretensões ou dos grandes sonhos! Existe na labuta!

(Ok, ok... Estou bem atrasado! Mas foram as lutas para o mestrado e os projetos... Houveram alguns ferimentos, vilões, venenos terríveis e crises universais... Mas estamos de volta às atividades)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Maratona Bienal!

RV QUADRINHOS NA BIENAL DO LIVRO BAHIA 2009! EU, VOCÊ... ATÉ OS SKRULLS... LÁ!!!!

Funcionária da Bienal
Larissa "Diana" Prince!


Trabalho árduo que os heróis da RV Quadrinhos tiveram, desde o primeiro dia, montando o stand até o encerramento das atividades! Tudo a 20 e 25% de descontos! Se deu bem que soube aproveitar! Além de ser o centro cultural dos quadrinhistas, quadrinhófilos, quadrinhólatras e quadrinheiros!Vendedores e Compradores unidos num só sonho!

A loja me alistou e foi muito bom ver material de qualidade exposto para atender os caçadores dos quadrinhos perdidos! Encadernações diversas que não só encatavam os olhos dos compradores como também estavam refletidas nos desejos doa vendedores! No fim das contas o cansaço foi tão regado em alegrias que a exaustão não foi em momento algum uma maldição e sim uma benção!

A Bienal não seguiu, em sua totalidade, com a qualidade que, modéstia à parte, a loja RV levou para o evento. Muitos stands mantinham os preços habituais, mesmo, aparentemente, que tenham pego em grande quantidade e recebido decréscimos das editoras. A chuva destruiu um stand ao nosso lado, para medo geral! Mas os Deuses de Asgard garantiram que o sucesso estivesse rasgando o céu e iluminando aqueles que labutavam com honra e dignidade!

Um larápio aqui, uma bizarra falta de luz ali (acusaram até mesmo o nosso secretário de cultura de ter mordido o fio, mas esse boato não ganhou forças), a Bienal seguiu com seus inexplicáveis e estranhos objetivos.

As palestras foram, no fim das contas, o carro chefe do evento. Completando-se com gafes divertidas dos organizadores, trocando profissões dos entrevistados e rasgando uma seda tão demasiada que causava desconforto em se ouvir por mais de 1 minuto.

Claro, vou puxar a sardinha para os Historiadores... E dizer que a presença da graciosíssima (lindíssima, ai, coração) Mary Del Priore abrilhantou o evento (e olha que eu falei de rasgação de seda lá em cima). Acompanhada pelo grande Luis Henrique Dias Tavares, que alimentou aqueles famintos de conhecimentos dentro de seus limites de tempo, a palestra mostrou-se a que melhor me atendeu. Ajudado por minha parceira (amiga do coração) Robin!!!

Depois de ouvirmos atentamente o posicionamento de cada palestrante sobre o tema: Seria a História uma Invenção?, chegamos à conclusão que seguimos o caminho correto e nutrimos forças para teorias importantes, não só para formar o sério historiador, como para lapidar o sensível pesquisador e educador. Num momento estratégico, eu e Robin (Catarina) puxamos a brasa para nossas sardinhas, perguntando aos dois Historiadores suas opiniões sobre nossas fontes e temas de pesquisas: Quadrinhos e Oralidade! Nos tornamos focos de interesse e empolgação!

No fim, tentei correr para pegar um autógrafo do Luis Henrique Dias Tavares em meu livro História da Bahia, mas o velho pesquisador pouco se interessou por minha figura magricela e buscou sair logo daquele salão. Sua esposa (ou acredito que era) me falou que ele ficava um pouco aborrecida com aglomerações. Então vou torcer para conseguir numa próxima vez.

Mary Del Priore conversou de igual para igual comigo, com Robin e com um rapaz de geografia. Uma conversa que valeu por muitas outras que tivemos com pretensos historiadores. Uma conversa onde cada frase curta conseguiu expor horas de reflexão. A doutora é fenomenal com a reflexão e com as palavras. Até Jorge Portugal se juntou a nossa patota e o papo fluiu tão agradavelmente que se tivesse sido filmado seria um documentário despretensioso de Historicidades!

Muitos guerreiros reunidos, o labor seguiu a contento! Amigos surgiam aos montes, com suas cores e capas, diversas idades e vontades! Claro que os vilões não tardaram a aparecer, com suas intenções malígnas! Logo ficou claro que o terreno era deveras perigoso... Pois a IMA havia montado um Stand e preparava-se para capturar o Capitão América! Mas a LIGA dos VINGADORES do Professor Xavier estava preparada!!!


UMA CERTEZA: A Invasão Secreta Acontece na BAHIA!!!
Os SKRULLs estavam em todos os Lugares! Inclusive tentando sabotar a Loja!!!!O que a IMA fazia no evento? Quais planos nefastos ela elaborou e concluiu?
Agora sabemos a origem da fortuna WAYNE!!!!